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Foz do Iguaçu

Família protesta após ex-policial condenado por matar tesoureiro do PT no Paraná ir para prisão domiciliar mesmo com sentença determinando regime fechado

A família do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, assassinado pelo ex-policial penal Jorge Guaranho, fez um protesto pacífico nas ruas de Foz do Iguaçu neste domingo (16) após ele deixar a prisão menos de 48 horas depois de ser condenado e preso em regime fechado.

Guaranho foi sentenciado a 20 anos de prisão pela morte de Arruda, que aconteceu em julho de 2022. O júri popular terminou na quinta-feira (13), em Curitiba, e Guaranho saiu preso do Tribunal de Júri.

No sábado (15), ele deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana, e foi para prisão domiciliar por decisão liminar do desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

A viúva de Marcelo Arruda, Pâmela Suellen Silva, além de familiares e amigos, andaram pelas ruas da cidade vestidos de branco e carregando cartazes com a foto dele. Em alguns pontos, os manifestantes gritaram palavras de ordem.

Quando Guaranho foi condenado e sentenciado à prisão em regime fechado, Pâmela e o filho mais velho de Arruda disseram havia sido feita justiça.

A saída da prisão em regime fechado

A decisão de prisão domiciliar atendeu a um pedido da defesa de Guaranho, que alega que ele tem necessidades médicas específicas por conta das agressões que sofreu após balear Arruda. Na data, ele também foi atingido por disparos feitos pela vítima e tem sequelas.

No sábado (15), o ex-policial penal saiu do complexo acompanhado do advogado de defesa, Samir Mattar Assad. A decisão da prisão domiciliar tem caráter temporário. O mérito do pedido ainda será julgado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

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