Uma quadrilha furtou ou roubou mais de R$ 50 milhões em prédios de luxo via engenharia social – quando um criminoso usa influência e persuasão para enganar e manipular pessoas e obter senhas de acesso. Os suspeitos são alvos da Polícia Civil por delitos praticados no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
As imagens das câmeras de monitoramento mostram que os ladrões chegam nos condomínios e, para conseguir acesso, se apresentam aos porteiros como familiares dos proprietários. Eles subtraem objetos de luxo, como relógios e colares, smartphones e armas e, por fim, saem das residências.
Na manhã desta terça-feira (15), agentes da PC do Paraná e de Goiás cumpriram 21 mandados judiciais contra a organização na capital paulista, sendo oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão. De acordo com a corporação, a operação faz parte de uma investigação de alta complexidade.
Somente no Paraná, o grupo é suspeito de cometer sete crimes em menos de três meses. “Eles agiam não só em Curitiba e São Paulo, mas em várias cidades do país. O grupo atuava praticamente toda semana, sempre em um lugar diferente. Durante as investigações, foi apurado que alguns membros da associação criminosa participaram de crimes em Goiás e no Paraná”, afirmou o delegado da Polícia Civil do Paraná Marcelo Magalhães.
Já o delegado da Polícia Civil de Goiás Altair Gonçalves Júnior explicou que os criminosos agiam nos condomínios, utilizando técnicas para se infiltrar de maneira discreta.
“Esses indivíduos, utilizando-se de engenharia social, entravam na área social dos condomínios, muitas vezes passando por moradores ou visitantes. Com acesso ao condomínio, invadiam os apartamentos mediante arrombamento e subtraíam diversos objetos de valor, aproveitando-se da ausência dos proprietários”, relata.
Catve.com