A parceria firmada entre a Prefeitura Municipal e a Associação de Catadores de Resíduos Recicláveis e/ou Reaproveitáveis de Santa Terezinha de Itaipu (Acaresti) segue por, pelo menos, mais um ano. Na manhã de segunda-feira (1º), o município e a associação realizaram a assinatura de um novo contrato para coleta e processamento de materiais recicláveis.
A cada cinco anos é feita atualização contratual, com reajuste nos valores destinados pelo município à associação. O novo acordo tem vigência de um ano, com possibilidade de renovação, no valor de R$ 688 mil – um reajuste em torno de 42% – acompanhando o valor praticado no mercado, para ações desta natureza. Para a prefeita Karla Galende, é um reconhecimento e respeito, pelo trabalho que os catadores fazem em Santa Terezinha de Itaipu.
“O trabalho da associação tem impacto, para que o município seja uma referência em gestão ambiental”, avalia. Ainda segundo a gestora, o novo contrato proporciona indiretamente o fomento da economia local, garante aos 43 catadores associados “serem mais independentes, com autonomia financeira, e mais competitivos, nas ações ambientais que refletem no futuro de todos”, disse.
Mais renda
Para o presidente da Acaresti Antonio Moraes, a renovação contratual dos serviços vai contribuir ainda mais com os trabalhos já realizados pelos agentes ambientais da entidade, além de proporcionar mais autonomia na realização dos trabalhos.
“(O reajuste) veio na hora certa, no momento em que houve queda no valor dos materiais, de 2022 para cá. A prefeita entendeu nosso pedido, como tem sido a cada vez que procuramos a Administração Pública, e com este aumento, vamos conseguir ter um valor de renda melhor”, disse.
Preservação do meio ambiente e dinheiro na economia local
Criada em 2004, a Acaresti é modelo de coleta seletiva e pela transformação social na vida dos catadores. Ao todo, 43 associados, que atuam nos setores de coleta, triagem e destinação de materiais recicláveis, recebidos pela coleta seletiva de Santa Terezinha de Itaipu. Ao longo dos anos, todo esse trabalho realizado em conjunto com a população itaipuense, resultou na valorização dos catadores, aumento da vida útil do aterro sanitário e na preservação do meio ambiente.
“O município ganha em durabilidade da vala do aterro sanitário, que antes da associação durava de um a dois anos, e hoje de três a quatro anos, com a retirada desse material que pode ser reaproveitado”, explica o secretário De Agropecuária e Meio Ambiente Henrique Zilli.
Além da questão ambiental, economicamente Santa Terezinha de Itaipu é beneficiada. Segundo o diretor do Departamento de Resíduos Sólidos Darlei de Souza, a associação fatura mais de R$ 2 milhões, que fica no comércio local. “Esse montante proporciona o aquecimento do mercado municipal, fortalecendo nossa economia”, explica o diretor.