Nos últimos anos, a advocacia tem enfrentado desafios que colocam em xeque sua importância no Estado Democrático de Direito.
Decisões judiciais questionáveis e um certo “fechamento” da OAB para seus membros têm gerado um sentimento de desvalorização da classe.
Em Foz do Iguaçu, assim como em todo o Paraná, as eleições para a OAB se aproximam, e é hora de refletir sobre o futuro da advocacia na cidade. Apesar das divergências, especialmente na política, somos todos colegas de profissão e devemos manter o respeito e a cortesia uns com os outros.
São esperados dois grupos principais para disputar a liderança da OAB Foz do Iguaçu. Ambos contam com advogados sérios e comprometidos, mas a forma como cada grupo se organiza para o pleito revela diferenças importantes.
Enquanto um promove reuniões abertas, valorizando a participação de todos os advogados e prestigiando profissionais com longa trajetória em Foz do Iguaçu, inclusive porque deve sair na frente ao indicar uma mulher para a presidência da OAB, um passo importante para a representatividade na instituição; já o outro, de forma menos transparente, optou por indicar um candidato sem a devida sabatina dos próprios simpatizantes. Essa diferença na formação das chapas é crucial.
A OAB deve ser um exemplo de transparência e democracia, e a escolha de seus representantes precisa refletir a vontade da classe como um todo.
Na minha opinião, a atual gestão demonstrou seu compromisso com a advocacia ao atender antigas demandas da classe, como as expressas no Manifesto das Cataratas de 2014.
Diante disso, convidamos todos os advogados que desejam uma OAB livre e democrática a se juntarem nessa batalha por uma advocacia mais forte e respeitada nas próximas eleições.
Fonte: Advogado Tiago Assis Por Tiago Assis – Advogado